Se você colocar o seu dedo em cima da nota dó vai sair uma nota dó, isso não quer dizer que o trabalho já foi feito.
A guitarra tem disso, um instrumento extremamente visual, fácil de tocar a nota certa, só botar o dedinho em cima e pronto.
Isso leva ao fato de que, muitas pessoas, estão apenas tocando as notas “certas”, mas sem que estas notas estejam exalando emoção ou propósito. Não é um julgamento, apenas uma reflexão.
Veja Jeff Beck. Quantas maneiras de se tocar a mesma nota?
Podemos colocar quase nenhum força, pouca força, força média, muita força, estão são as ferramentas de dinâmica. Podemos tocar estas notas com bend, vibrato, usando a alavanca, slide, ligato.
Podemos passar entre as notas com palhetada alternada, sweep, com salto de cordas e por ai vai.
O músico precisa se preocupar com o som que ele emite e isso pouco tem a ver com o instrumento ou com amplificador e pedais, isso tem muito mais a ver com esta consciência, a percepção de que existem muitas maneiras de se executar as notas.
Isso não é uma maneira de recriminar alguem que compre equipamentos (eu compro e ganho alguns), mas apenas uma maneira de alertar para a figura maior e que, algumas vezes, se distorce diante de nossos olhos.
Não é necessariamente a respeito do estudo das “técnicas de guitarra” isso é o estudo do som que o instrumento emite, a sua pegada no instrumento, como você controla o seu instrumento.
Isso não tem quase nada a ver com tocar rápido ou devagar, tem a ver com usar tudo o que esta disponível para se fazer música, seja tocando rápido ou devagar.
Existe tempo para se preocupar com todas as coisas, mas o fim é fazer com que seu som transmita algo maior do que apenas as 12 notas existentes em nosso instrumento.
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