Músico, marqueteiro do inferno.

Acabei de ler um post de um colega musico que disse esperar que em 2016 o músicos façam menos marketing e mais arte.
Outro colega me disse a respeito de outro músico: “Aquele cara é um marqueteiro, mentiroso do inferno.
Eu sou um dos que lutam por mais arte sempre, mas o problema é ver o marketing como algo pejorativo.
Marketing é o mercado que se move. O artista trabalha para um mercado. Se você usa o facebook ou qualquer outra ferramenta de mídia social, você está usando um subterfúgio para propagandear a sua arte, para que ela possa estar passeando pelo mercado.
O artista precisa estar onde o público está, isso não quer dizer que ele precisa se prostituir artisticamente, o que é uma conversa para outro momento. Para o artista o público é o mercado.
Estamos aqui nesta rede social pois todos estão aqui. Antes era o Orkut e amanhã será outro lugar e lá estaremos, pelo menos os que querem se conectar com as pessoas para que a arte seja espalhada.
O problema não é o marketing, mas sim a propaganda mentirosa ou a falta de compromisso em fazer algo que se acredita.
Quando fazemos algo que não acreditamos, nos igualamos a um funcionário padrão de uma organização chata. Não julgo quem precisa e faz este tipo de trabalho, mas acredito que a maioria das pessoas o façam por necessidade e não por plena escolha.
Fazer arte é sempre o objetivo principal, mas o que fazemos precisa circular no mercado e isso é o marketing por excelência.
Em 2016 eu espero menos romantismo infantil dos músicos (acreditar que somos uma classe acima das outras onde as pessoas precisam vir até a nós) e que todos continuem fazendo arte, mas que todos possam encontrar o espaço merecido no mercado, pois sem mercado não há trabalho.

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