Imagine que você passe a vida toda lendo sobre futebol e, aos 40 anos de idade, resolva praticar o esporte pela primeira vez.
Você pode ter lido sobre as melhores táticas, os melhores dribles, os grandes macetes, mas quase tudo isso será em vão, pois você não desenvolveu seu corpo para reagir aos comandos da mente, não aprendeu a interagir num jogo em equipe, enfim, você será um pseudo-jogador gerado no vácuo.
Na música é a mesma coisa. Ninguém é músico no vácuo. Ninguém é músico sem a prática artesanal de pegar no instrumento, sem interagir com outros músicos e sem reter as referências.
Assim como um jogador rende muito mais quando tem um técnico, assim também é um músico que possui um guia.
Músicos não estão inseridos em um contexto de clubes e técnicos, mas estão inseridos em um contexto de grupos e mestres.
Muitos músicos não tiveram treino formal, mas tiveram a oportunidade de conviver com grandes músicos e reter através do convívio e da observação.
Poucas pessoas possuem estas oportunidades no inicio da trajetória musical, esta inserção em um contexto musical de forma natural e gratuita de qualidade e, por isso, buscar algum tipo de tutoria acaba sendo natural.
A teoria musical, que é conhecida como o estudo da harmonia e percepção basicamente (não gosto tanto da nomenclatura “teoria”, pois na música estas matérias são atalhos pela observação da prática e não ideias ainda não testadas), funciona como um grande atalho para que o entendimento prático seja mais acelerado.
Hoje deixo 2 dicas:
1) Procure tocar com outras pessoas e frequentar shows.
2) Estude harmonia e percepção. A primeira te ajudará a ter um entendimento melhor da construção dos acordes e da harmonia das músicas e a segunda vai ajudar no desenvolvimento do ouvido relativo e na leitura à primeira vista, entre outras coisas.
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